dezembro 31, 2008

Another happy day

Saldo? Muito positivo senhor, obrigado. Foram tantos presentes, agonias, lagrimas, e tantos fartos risos, que eu posso, nessa hora mesmo fazer os meus musculos facias retornarem ao passado. Aprendizados muitos, conhecimento e amor. Muito amor, carinah de muito. Amizade e inumeras demonstraçoes de lealdade. Adoro a vida. Amo borboletas. E qualquaer tipo de manifestaçao magica.

dezembro 20, 2008

Auto-sequestro

E ele que afasta qualquer coisa ruim com seu abraço, que me faz esquecer do gande barulho para me deixar apenas a prestar atenção no som ensurdecedor que fazem os seus cilios ao se chocarem com a quantidade gritante de realidade ao nosso redor.
Sentimentos inexplicaveis, sorrisos dos vales de Vallinor...tudo tão real e concreto que, ao menor toque se desfaz em grânulos através dos meus dedos. E o real que vem à tona, os questionamentos de outrora sobre o que aquele sorriso quer ao se mostrar para mim. E não precisa muito pra comecar a viver numa outra atmosfera. Menos densa, mais potável.
E mais uma vez, minha vida louca que se segue, sentindo pulsar pelas veias algo tão intenso e representativo e ao mesmo tempo tão fatidicamente sem registro. E é bom existir sem existir, pois quando eu olho para o lado, eu vejo pessoas existindo apenas aparentemente. E se tu soubesses o que chega ao meus timpanos...se estivesses presente em meuu neurotransmissores epiteliais. Você mesmo não saberia como reagir a "isso".
As vezes dialogo com tanta energia, tanta linguagem, tanta psicodelia, que tranferir isso para o nosso codigo comunicacional é uma coisa que chega a ser surreal. Informações a la double rainbow. Novos signos criados a cada tranferência geográfica.

''— Se eu te libertar agora – perguntou – tu serás minha?

A borboleta fechou e abriu as asas iluminando o frasco com uma luz de todas as cores.

— Já sou tua – disse – e tu já és meu. Sabes? Eu colecciono caçadores de borboletas.

Vladimir regressou a casa alegre como um pássaro. O pai quis saber se ele tinha feito uma boa caçada. O menino mostrou-lhe com orgulho o frasco vazio:

— Muito boa – disse. — Estás a ver? Deixei fugir a borboleta mais bela do mundo.''



dezembro 14, 2008

Ágætis Byrjun

Caminhando. Por aí a segurar firmemente qualquer sombra de magia que encontro pela frente, a me extasiar com as sílfides por aí... E é tão fácil fingir que não se vê, é tão fácil desmerecer quem ainda suspira por ver transformar-se a flor em fada ao beijo de uma borboleta. E tão puro é o ar, tão sereno é aquele olhar para o mundo. Tão deslumbrante é sorrir em mim o mesmo sorriso que eu roubei de Joaozinho e pus em sua face. Mas por um breve momento, um outro vive a minha própria vida.
Um pouco triste saber que muita coisa está perdida, que muita gente ainda vive a realidade como a única possibilidade de existência e de interação com o cosmo. A vontade é de segurar nas mãos, arrastar para ver as super-novas ainda em formação, a poeira cósmica ainda escolhendo quais formatos tomará...
E depois, tudo o que você vê, não é, nem a terça parte da quantidade de braços que o polvo realmente tem - e sorri desmedidamente por tudo, inclusive por ela. E toma um cálice daquela substancia rubra pra aumentar a sensação de triunfo e profere as palavras de outrem:

- O real é tido como aquilo que existe, fora da mente. Ou dentro dela também. A ilusão, a imaginação, embora não esteja expressa na realidade tangível extra-mentis, existe ontologicamente , onticamente. Ou seja: intra-mentis. E é portanto real, embora possa ser ou não ilusória. A ilusão quando existente, é real e verdadeira em si mesma. Ela não nega sua natureza. Ela diz sim a si mesma.

Engraçado ouvir na grande tela ela dizer que está tão feliz, que poderia até criar um novo ser. engraçado ela repetir as mesmas palavras dele. E surpreendente é, estar nesse mesmo mundo e conseguir dialogar(será essa a palavra) com tanta violência. Essa é a palavra, violência. Mas não se preocupe, pouca coisa tenho de suave.
E por favor não esquece - "Deixa o copo encher até a borda, que o que eu quero mesmo é um dia de sol e um copo d'água".

dezembro 07, 2008

Isso não é uma cantada...


Positividade. Amor, esperança, dor. Compreensão, irmandade, conversão. Vinhos, tequilas, morangos. Aldeia, mar, rio e sol. Sons e comidas e sonhos. Crimes, segredos, confissão. E abraços e quedas e caracóis. Sandálias quebradas, trio elétrico, brosandi. E chuva, consolo, transmutação. Colo, afago e carinho e absinto. Dedicação. Morte por ela e proteção.
Todas as palavras que eu quero e preciso ouvir. Companhia das melhores. E sonhos compartilhados e com certeza bem realizzados.

novembro 23, 2008

Oh! crystal ball

Teclando algumas palavras eis que eu encontro uma definição bem legal: "Sofrimento é qualquer experiência aversiva (não necessariamente indesejada) e sua emoção negativa correspondente". Interessante que partindo dessa junção linguística, as coisas parecem se tornar menos o que aparentemente elas são, ou seria o contrário? Como o mar está salgado de lágrimas minhas mesmo, é difícil estabeler um parâmetro real e solidificado. Mas, de nestante prá cá, já elucidei um pouco do coitado raciocinio. E vejam só como música faz a gente oscilar entre o inferno e o ceu. A mente alheia acaba produzindo realidades tao suas, que e bem fácil se perder tentando remar a favor. E se deixamos ir, sabemos que acabamos indo.
Confusão. E o pior de tudo que você esta ai a ler a minha mente, e a saber que cada passo, palavra, espirro que dou e resultado de tantos sofás em minha face? Poderia sentar senhor? Eu precisaria apenas de algumas respostas, ou quem sabe de uma nova sessão de jantar de melancias. Não imaginava a infinidade de coisas que podemos fazer com ela. Frita, assada, grelhada, com molhos finos, ou ainda regada a delicadas ervas. E algumas ainda nos fornecem diferentes nuances imagéticas. Azul? Essa era a cor. Cuidado, isso causa um pouco de tontura, não é de qualquer forma que voce pode experimentar esse fruto. Essa nova espécie de sabor. Mas apesar de toda essa pose, por debaixo desse olhar blasé de quem sabe tudo, tem a menina perdida no mar de ferro. Que se desesperou a tarde, que deixou os duendes maléficos penetrarem seus sonhos. E o por que do riso? Eu tambem não sei dizer, talvez por saber que esse seria o gosto do meu mar, por saber o quão ferrenho seria quando eu chegasse aquela tão esperada costa? Hum....
"I wanna be the place you call home..."

novembro 18, 2008

Green Grass*

Cada um com seus lenços coloridos no cabelo, cada um com seus pés devidamente postos na cabeça. Cada um com sua harpa, com sua cítara, com seu pianinho. Cada um com seu anão, duende ou ainda fada. Cada qual com o seu toy, com as suas músicas e com seu mundo verde e vermelho. Cada pouco de gente com todas essas coisas, e a vontade de "enverdecer" o mundo que não cessa. E a felicidade de ver as suas gotas verdinhas invadirem aquele organismo, e constatar cotidianamente a transformação que geralmente demora tanto a vir à tona...
E são estrelas eternas, super-novas recém nascidas, aviões correndo loucamente, e a rotina da vida que se mostra a mais longa aventura. Os mesmo caminhos que se modificam: se você é do tamanho de um prédio ou da mesma medida de uma formiguinha.
Sem esquecer tambem que o seu pulmão já tem o meu ar, coisa que eu mesma tratei de fazer. E quão é engraçado ver você me olhar com cara de interrogação, para depois entender que aquilo mesmo que existia sempre em seus sonhos.
Eu sou um móbile que encontrou sementes de dandelion a bailar no caos - um simples estalar de dedos pode mudar a cor da nossa bebida: maçã ou chocolate?

novembro 06, 2008

Quatro lustros e um quadriênio

Estou andando por aí a medir o meu pobre tempo através do balançar das penas do meu adorado filtro. Pedaço mágico que ajuda a elevar-me. Ou talvez aquele que leva a transcedência. E esse andar, esse girar dos ponteiros é tão relativo: ora passa tão rapidamente, como o soprar frenético dos ventos alísios, ora tão sereno, com tão sublime calmaria. Me fornece assim, oportunidade de apreciá-lo, e tambem de sentir o seu toque a acarariar a minha juventude...e anuncia os bons acontecimentos.
Tempo. Essa é a palavra. Essa é uma das questões. Essa questão foi a de hoje. E hoje o tempo acabou. O tempo gritou. Os palitinhos completaram 360 graus, e junto com isso, no meio daquela multidão, eu te olhei e não me reconheci naqueles olhos "meus".
''Jogue seus cabelos no vento
Não olhe pra trás
Ouça o barulhinho que o tempo
No seu peito faz
Faça sua dor dançar..."

outubro 26, 2008

Níveis

Às vezes tudo que falta é fazer com que você desca um pouco mais, dilate um pouco mais o diâmetro dos poros. É simplesmente tentar fazer você ouvi o som da sua(nossas) vida sendo desenhada cotidianamente...
Tudo seria mais 0,2% concreto, menos "solúvel", mais resistente à essa chuva que insiste em querer nos desfazer. E assim, a nossa vida sairia de uma simples fotografia acidental para algo de mais camadas, mais níveis e menos heretogeneidade.
E são tantas as coisas que se contorcem quando eu olho pra você. Tantas impossíveis cores que podem ser produzidas a partir das primárias. E tão poucos pincéis, tão poucas oportunidades de tocar a face das nossas telas... E o tempo tem passado, você aí, eu aqui....
"A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará."

outubro 19, 2008

E agora o amanhã cadê?

Desce filha minha, vai sentir a falta de eternidade a ranger os seus ossos. Desce para deleitar-se com esse ar de coragem insuflado em seus pulmões. Aproveita, e tenta nao desabar quando você vir aquele mesmo braço seu, que você adora segurar segurando outro. Procura não entrar em crise quando olharem para você sem o mínimo de reconhecimento. A verdade dura pouco no lugar onde você vai estar. Mas tenta não absorver as tristezas....se esvai na alegria, na intesidade de alguns momentos infindáveis de exclusividade.
Não perece centelha minha, não se contamine com essa erva viciosa do amor, apenas sente. Não se enfureça quando vir que aquela película de carinho, amizade e compreensão se desvanecerá na correnteza de sentimentos obscuros....
O tempo vai passar, o braço de lá continuará a ser, e você é quem vai rerornar para o seu lugar de origem. Pesar, medir e verificar no final, se os frangalhos os quais se encontram o seu coração valeram ou não a pena. Afinal, tu quiseste ó querida, descer e rolar nessa perfumada lama.


"Não faz disso esse drama essa dor,
É que a sorte é preciso tirar pra ter
Perigo é eu me esconder em você..."

outubro 13, 2008

O perfume da vaca

Eu peguei a xícara para lavar, e no abrir da torneira a água molhou as minhas mãos. As mãos que disseram ser apaixonados. O dedo de furar os bolos e aquele menorzinho. A água fria causa uma sensação de desconforto, pra logo em seguida me tirar um sorriso descompromissado. Fechei a torneira e pus o café que tanto ela esperava. E sorria-me o mundo. Um simples café enfeitou com linhas coloridas as paredes do meu até então pálido dia. E indo, eu acabei indo. Fui e aqui estou. A me ver aí sentada ao seu lado, a admirar aqueles cílios ternos. E tantas coisas que as minhas cordas vocais não emitem. Tantos dizeres que acabam dissolvidos nos ares soterapolitanos. Rotina. Quem sabe finalmente eu tenha aprendido a gostar de você? A usar você como desculpa para os meus deleites cotidianos? E gargalha e se perde no riso. Braço, gosto de segurar no braço. E também nas mãos. Gosto de usar os meus dedos, o meu tato para identificar as raízes da outra mão. E gosto de gastar os meus olhos vendo as comidas coloridas e a reação das suas móleculas a elas.
Condensação. Quem sabe um dia quiçá consigamos descer as escadas dos sentidos. As palavras são umas loucas. Uvas de quarenta reais nas pratileiras. E pimentas enlouquecedoras. E na mente o cheiro de casca canelada daquela vaca não me deixa dormir...


" - Por que tem a do sétimo, essa é do primeiro
- É, ele desceu.
- Desceu bastante!"

setembro 28, 2008

Amarelo


Tento acordar, recobrar as minhas forças que, ultimamente tem me parecido tão poucas, a alma vem vindo, tentando se adaptar a esse corpo sonhador que viveu a noite, madrugada como uma cão feroz. Guardando qualquer inicio de sorriso, qualquer feição positiva, qualquer abraço como se fossem os últimos que seus olhos estivessem presenciando. Há tempos a vida não se mostrava dessa forma, fazia questão de me deixar apreciar apenas a sua face sombria, o seu lado obscuro e sem luz.
Hoje após as tentativas de reação, pude enfim colorir a minha mente, assim como ela estava naquela noite, se enfeitando de líquidos amarelos, transparentes ou aqueles de várias cores. E som, e poesia e afeto. Em tão grande escala que fica pequena a minha capacidade de armazenamento. E eles riem, acham graça desse meu desespero pelos pequenos momentos....
Ontem e hoje, uma prologação com m pequeno intervalo, e do espelho minha cara amarela sorri, meus olhos vermelhos de sentir ainda não sabem da real situação daquilo que eles veem.

"Por favor me aqueça
Não deixe que eu esqueça
O que aconteceu..."

*Imagem: Matisse "Red Studio"

setembro 11, 2008

Tun tun para ra rá

Hoje eu fui fazer uma coisa bem legal: uma deliciosa ida ao Banco do Brasil, agência 1238-6, Camaçari - Bahia (a quantidade de informações numéricas é pra fazer uma sitação ao meu querido trabalho de todos os dias). Daline, portadora de alguns probleminhas em sua coluna cervical, ao por os olhos naquela imensidão de pessoas que jaziam naquela fila pensou?
- Nossa, como é que suportarei isso?
E a ela mesma Daline respondeu:
- Bem, vamos ter que fazer uso da centelha divina da criação que aqui arde.
- Tudo bem?
- É né, tem que ser assim mesmo, não tem outro jeito.
- E sobre o que divagaremos aqui nesse ambiente quase sem particulas de oxigenio?
- Vejamos....
Já que falastes em partículas, tens acompanhado o incrível experimento que os nossos conterrâneos de planeta estão desenvolvendo?

Oops, volta um pouco, a fila começou a movimentar. E enquanto isso, nos headphones: "Onde você for, a vida me leva..."

- Ah sim, estamos mesmo querendo descobrir as perguntas dos primórdios da nossa existência...
Temos que ter cuidado aqui com os correlatos (e na mente um pensamento dentro de outro "Lívia, Vanessa e Everton, e o homem do supermercado que tinha o mais rico vocabulário).
- É verdade...
-Troca o som, põe Ceremony, pra gente lembrar daquele menino.
- Tá certo, mas espero que não o incomodemos, as vezes você mentaliza forte demais!

Chegamos, e na hora de fazer as coisas no caixa, o moço pra completar todas as dores que eu estava sentindo era iniciante ¬¬'
Mais uns vinte minutos de espera, o mp4 já descarregado. Apenas um chiclete de menta azul já um pouco gasta era quem me fazia companhia...
A vida realmente me parece fabulosa, ao sair daquela agência, era como se eu estivesse vendo o mundo pela primeira vez, efeito talvez daquela neosaldina, ou aquele cloridrato tomado a noite, ou ainda culpa dos pensamentos libidinosos.
Já ia esquecendo, ando vendo pequenas fadas.

agosto 31, 2008

Parte boa dos cansados dias

Às vezes a ciência de tudo, consta em esperar um pouquinho. Um pensamento esfriar, um sentimento enfim "re-brotar", a situação correta, finalmente esbarrar na frente dos nossos olhos, de uma maneira tal que a reconheçamos.
Saber entender cada pausa, cada pedido, cada mãozinha delicada tocar na outra... Simplificar, viver e aproveitar, os momentos os quais eu tenho a sua face a sorrir apenas para as minhas pupilas. E me embriagar, quanto tempo me for possível com o seu cálido hálito.

" - Isso não é um cachorro! - É uma fada disfarçada de cachorro...
- Dever ser mesmo...rs "

Dias, dias e dias. Que venham! =)

agosto 26, 2008

Bolinha translúcida

É, é o amor que finalmente cerrou os cinco dedos de sua mão. Umas palavrinhas sem nexo, uns agarrões contidos, uma tal de frieza óptica...rs
Acho que enfim, a aclamada solução, seria talvez a ida a Marte. Uma nova atmosfera pra podermos começar do zero a construção das nossas relações. Aqui, pra variar só nos rodeia a guerra. Um mal humor diário, um sorriso amarelo a deformar dia depois de dias aquelas nossas belíssimas faces.
Passa tempo, tempo passa. Continua caindo Alice, não para.

P.s: coração ainda a pulsar =)

agosto 21, 2008

...²


Eu só, a esperar o dia o qual eu finalmente possa por minha bela máscara mágica de carnaval- eterno, para ao seu lado sentir todas as loucas serpetinas a nos tocarem...Perecer no calor febril de nossa existência única...
Entender o por que, tender a permancer, coletar estrelas só para em seguida libertá-las.
Só você para não perceber quantos livros existem de "poemas-a-você-mesmo".
E se isso é uma daquelas declarações patéticas que há tempos não se vêem?
Sim.
Um pouco moderninha, mas ainda assim provida de muita veracidade.
Pode ser caracterizada como uma.

E ainda assim, por que ainda não? =/

[Quando me vi tendo de viver comigo apenas
E com o mundo
Você me veio como um sonho bom

E me assustei
"Não sou perfeito"... ]


agosto 02, 2008

"Cair no abismo dançando"

É muito bonito acompanhar meu querido filósofo nas formulações de seus pensamentos. Ler, entender, e por fim, por em reflexão o axioma de seu raciocínio. Ver como em alguns casos, as mentes nunca descansam, nunca deixam de tentar produzir valores. O dificil é desvencilhar todo esse emaranhado de coisas daquele momento histórico.
Hoje, começo a perceber que o "torna-te quem tu és" é um dos pensamentos mais tristes que se pode existir. Uma coisa que deprime, constatando que temos que "aprender" a nos tornamos nós mesmo, pois tudo que somos, o que vemos e aprendemos são repetições, idas e vindas ao mesmo museu interminável de coisas que julgamos ser "bacanas". E como poder apostar no amor, ou naquela pessoa que você é tão afeicoada, se aquele mesmo coração se move sobre as roldanas desse mesmo sistema de "escambo"? E compra e vende e troca... interminavelmente. E a produção de valores fica esquizofrênica, uma vez que, como é que vamos criar valores se nem ao menos sabemos para onde estamos indo? Ou quem somo, de onde viemos?
Não caia nesse abismo como uma pedra absorta. Baile, dance. Faça dessa queda algo prazeroso. E não me faça cair pela face esse solvente escarificador, não me moleste com essa medida errônea de tempo... me deixe e se deixe machucar pela foice doentia do amor. Deixe sangrar, deixe agonizar esse sentimento que não se mostra todo dia.
Deixe que eu segure sua mão, não permita que ela recue.

julho 19, 2008

"Transforma-te naquilo que és"

Após uma árdua semana de trabalho, eis que venho me deliciar com os meus dias de plenitude no universo... E logo hoje, sábado pela manhã, sou indiciada a ler umas palavras de um menino . Menino esse meu, e eu e nós dois. Mas teria isso acontecido, onde teria acontecido exatamente essa fusão. Minhas músicas tocam e saem por aquela boca, e o medo da morte se apazigua. Confusão. Explosão. E muita significação. Tudo o que me eleva ele tem.
_____________________

julho 05, 2008


É a minha música que toca em seus ouvidos, os meus pensamentos que saem pela sua boca e ecoam pelo mundo. É a sua pulsação que eu sinto em meu polegar. Tantas coisas. Tudo talvez. De repente o nada com o qual eu tanto sonhei. E ao redor disso esse mundo grande, que me deixa a cada dia menos espaços para ouvir os seus fios saltarem loucamente sobre as minhas costas. E como dançam de felicidade ambas as partes. Sorrisos em todas as pequeninas faces capilares ;) Mas....ainda assim vida, manifestações de humanidade e olhares. Sem isso com certeza não haveriam razões para despertar os olhos cotidianamente todas as manhas. Feliz conteúdo. Feliz lembranças. Apesar da perseguição númerica, palavras e lindas palavras tenho conseguido encontrar em pequenas conchas. Abraços mornos e toques de mão com sabor de amoras silvestres. Minha mão-sua, e Pessoa a me tocar: " O valos das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem, por isso existem coisas inexplicáveis, e momentos inesqueciveis..."
Agora mesmo vir dar 21h....

junho 24, 2008

Pele de Neruda

A sensação foi única: compreender enfim, em todas as possíveis interpretações o que ele queria dizer. E pela minha boca ouvi as suas palavras ecoarem. Tão doces e delicadas, assim como era de se esperar. E daquele lábio o sabor das estimadas hemáceas, glóbulos brancos de futuro, plaquetas de eternidade. Sabor único, sentido vez uma só na vida. E assim é, pelo fato daquilo não se repetir nunca mais, daquela forma uma como ocorreu.
Tudo se embrenhou num momento mágico. A maldade humana poderia injetar-me todos os seus vírus que imediatamente um retrovírus seria criado, o coração amansou, a circulação acalmou. Os olhos extasiados pela situação récem criada, percorria todo o palco do acontecimento, e aquele ambiente fora registrado no filme de coisas que lembramos quando a morte está a nos estender a mão.
Sublime sensação. Ascenção dos corpor. Carícia das estrelas mais altas. Feliz de ter sentidos, de aproveitar e armazenar aquilo.
Na contagem do povo da Terra um dia se passou. E o que parecia mágica se tranformou em cotidiano, raiva, e todas as associações que os nossos precedentes sapiens nos deram ao longo da nossa evolução...
E tudo volta ao normal... vida cotidiana cinza, poucas especulações, falta de vontade de se dar...
E cadê aquela folha que se enraizou em meu peito? Aquele fio que em meu seio jazia?
Ah! vida, vida, vida. É só isso mesmo?

junho 21, 2008

Talvez uma idéia para o livro...

-Você pode me encontrar hoje as 17:30?
-Sim, claro. Devo me ausentar de algumas atividades após o trabalho, e sim, posso encontrar com você sem problemas.
______
tic-tac (17:00hs)
______

-Pena, imprevistos aconteceram e não poderei mais estar presente junto a sua pessoa.
-Uma pena... precisava mesmo te ver para conversar, e ter um momento de afago, tão dificil nesses dias que vivemos...
______

E assim ambas as partes começaram a viver momentos inesperados. Momentos que aconteceram além de suas vontades. Desprogramados, fora da ordem. E talvez, os melhores momentos que existam na vida dos seres humanos, isso vai depender do nivel de imprevisibilidade que cada um está acostumado a lidar.
Basta agora desagregar todas essas possibilidades...

junho 15, 2008

Hoje só escrever. Só tentar me perder como eter em nossa atmosfera. Refletir sobre essa poeira cósmica que é meu corpo. Subir o quanto der, o quanto me for permitido. Olhar pra você e para as suas letras, e sentir como num estalar de dedos, as coisas podem se configurar de uma maneira diferente. Mirar aqueles olhinhos castanhos, e absorver aquele cheiro que tanto me fez suspirar.
E cair... dar de cara com a realidade, que transforma a maioria dos nossos sonhos em quase nada. E assombrar-se com a estrodante gargalhada da maldade, ao ver no chão todas aquelas pérolas esmagadas e sem brilho, aquelas que você adquiriu com tanto suor ao longo dos seus massificantes dias... é realmente muito triste.

junho 02, 2008

"Tempo fazia que ele andava com o coração nas mãos, a vagar de um lado para o outro a procurar por alguma coisa, algo que lhe fizesse enfim sublimar toda aquela condensação de dores remotas... dores que não lhe cansavam de atormentar os sentidos. Saiu de casa naquele dia sem grandes propósitos, encontrar amigos e sorrir eram os traçados planos. E menos ou mais, os fatos assim aconteceram. Abraços mornos, líquidos sorridentes... ah! e a lua? Que ele nem poderia saber como viria iluminá-lo...."


Fragmento do texto de José Pedro de Carvalho Neto e Daline Lucena.

maio 20, 2008

Hoje eu quebrei um ovo. E diante de toda a apatia que insiste em impregnar os meus dias, eu pude sentir essa quebra intensamente. Pude analisar todos os poucos segundos milimetricamente. E diante disso, entender como as pequenas coisas significam muito, mas muito mais do que as "grandes".
Era por volta das 6:40 da manhã, ainda sozinha na cozinha, pensava no que iria preparar para o meu café tantas vezes solitário. Eis que minha mãe aparece para fazer-me companhia. Porem, o hábito de utilizar a cozinha soinha nesse horário me fez sentir incomodada, o espaço parece ter se comprimido. Resolvido então fritar um ovo.... e minha mãe que lavava um talher de respente, como num passe de mágica já estava ao meu lado. E então, o choque aconteceu. O ovo que na minha minha mão repousava se estatelou no chão. E de repente me tomou ao mesmo tempo um medo e um sentimento sádico. Uma risadinha e um susto ao mesmo tempo. E aquela matéria amarela no chão. Era a minha vida ali, tomando outro rumo a partir de algo aparentemente insignificante. E tantos momentos, tantos fatos passaram pela minha mente em pequenos fragmentos... Aquele ovo já se tornara o universo derramado em minha frente. Que coisa não? Saí hoje para trabalhar com um sentimento diferente no coração, e senti-me bastante feliz por ainda está com os poros abertos para as sensações do mundo =)

maio 13, 2008

Tem certas que coisas que, por mais que os dias sigam cinzentos e entupidos de falta de amor, nunca deixarão de existir, de permear como um punhal a doçura de nossos corações ;)


"I love you
A metallic blue
I love you
Golden blue
I miss you
Shine all alone
I miss you ..."

maio 05, 2008

Ah não! Com certeza isso não irá nos afetar. Deixa a rotina, a cara de paisagem com eles. Pra nós, "o outro lado".
Eu quero amar, quero aprender, quero ouvir a música que faz o seu coração, o aroma que produzem os seus delicados cílios ao se tocarem. É com isso que quero preocupar-me.
Em segurar as florzinhas que me concedes em nossas constantes amarelas caminhadas. Sentir o vento, e segurar a sua mão.
Acho que por enquanto o que mais desejo é o não embrutecimento. Pois os números viciam, e se você não tomar o cuidado reuqerido por eles, em tempo pouco você se transforma em um. É aquele velho ditado de Nietzsche sobre o cuidado de lidar com os monstros... Se não prestarmos atenção acabamos nos tornando um deles.

O mundo é muito mais do que essa casca áspera e sem cor ;)

abril 16, 2008


Pensar no futuro muda todas as coisas de lugar. Às vezes é tão tentador fincar os pés na terra e estabelecer uma conexão direta com esses seres. Mas ainda assim, existe algo maior a me separar dessa "plenitude".
E Seguem-se domingos tão entorpecentes, que me é familiar ouvir Alice narrando sua queda. Caia rapidamente, e continuava a cair, Kilômetros de centimetros abaixo. Numa sensação tão liberta, tão cósmica. E é assim que caracterizo esse dia morto, tantas vezes abominado por outros tantos... Domingo!
E aqueles olhinhos preocupados a cuidarem de mim apenas com o direcionamento destes a mim. A pele alva, o dia claro de manhã manhosa que não queria chegar. E aquela união de corpos separados, porém juntos antes mesmo dentro de cada neurônio pulsante que carregavas...
E com tão pouco, esvai-se o dia sorrindo, mostrando todos os dentes reluzentes que lhe era possível.

"...Eu pego carona, pra te acompanhar!"

abril 04, 2008

Eu era ela.
Sim e ela a mim bastava.
Ela em mim residia,
E eu em sua pele bailava.

Ah! Não quero essa cara plástica em minha face
Cansa-me todo esse teatro cotidiano,
esse ir que leva sempre dia todo
a lugar desconhecido nenhum...

Pois é, eu sou ela
Fazer o que?
Pagando o preço
Secando lágrimas e as provocando também
(afinal de contas não jaz nenhum santo aqui)
....

abril 01, 2008

Presente futuro e esse passado que vai sendo mudado a cada dia novo de vida. Acertos quase que errados e esses sons me levam até não se sabe onde.
Um olhar que ele ali retém, um estalo que dela provém. E a revolta que desfila com seu manto sedutor vermelho... tão acessível à aquelas mãos que se esvaiem em dor. Mas dizes não. És forte mais que ela. Continua a catar as suas conchas na beira do mar. Segura-te no vento. Desmancha-se nas células daquilo que te quebra, sorri de volta ao invés de mostrar sua ira. É isso que pessoas como você devem fazer, e não sou quem vos digo isso, é você quem constata. E, só pra não esquecer: "Faltou luz, vamos casar?"



"Posso estar só
Mas sou de todo mundo
Por eu ser só um
Ahh nem, ahh não, Ah nem dá
Solidão
Foge que eu te encontro
Que eu já tenho asas
Isso lá é bom?!
Doce solidão..."

março 24, 2008

E corremos, pulamos, gargalhamos. Deixamos que esse ambiente real nos invada, e brincamos. E como é bom saber que estamos aqui, que vemos essas coisas fantásticas a nos rodearem. Por instantes em outro momento do universo parece estarmos. Parece no presente, terno e amável que construímos ao focar aquilo que anda esquecido: a beleza. Não a afamada beleza "artificial", produzida de qualquer jeito por descuidos que nem ao menos são notados. Não! Essa nós deixamos para os seus observadores obcecados, que já não conseguem pular para fora do simulacro que se tornou a própria vida e a de muitos ao seu redor. Felizmente, por aqui, as retinas ainda estão aptas para perceber as formas mágicas e o seres que como tais, resolveram se esconder nessas formas.
São fadas, elfos, seres humanos que, com toda essa violência sensorial resolveram adotar uma "casca" protetora, onde dali, podem continuar a desenvolver sua arte de forma pouco percebida. Por ser essa a única forma de (r)existir frente ao canibalismo estético com o qual nos deparamos por esse mundão de Deus.
Ouvir uma criança de oitos anos que diz ser apaixonada pelas estrelas, e que ama contemplá-las é um alento. Carinho para uma alma machuca vezes tantas por palavras e gestos tão brutos com os quais sou atingida quase que cotidianamente.
Preste mais atenção no tamanho estúpido de mágica que existe ao seu redor. Sopre as negras nuvens que persistem em morar sobre seus olhos... talvez assim possais ver em uma simples libélula uma magnifica fada :)

março 17, 2008

Magic


Enquanto o mundo sopra em minha direção toda a sua obscuridade e negritude, do outro lado oposto pois, encontro ele. Com suas pequeninas e tão frágeis pedrinhas em mãos, numa tentativa quase que desesperada, tentando fazer-me feliz com as suas faíscas de calor tão humanamente produzidas.
Daqui de baixo eu o observo, as vezes por cima também, e me qustiono vezes tantas sobre a plenitude de sua orgânica matéria. Seria aquele ser real? Digo, paupável, capaz de se reproduzir? Ou seria apenas uma representação dos meus anseios? Dos meus desejos mais sombrios?E nesse momento de questionamento parece ser tudo ilusório... Todas as pragas impregnadas em minha pele parecem enfim que me deixaram sentir o ar confortável que ao meu redor estava todo esse tempo... Que tolice, penso eu.

E eis que Alice encontra o gato:

- Pode me indicar o caminho que devo seguir?

- Mas pra onde deseja ir perguntou o gato?

- Não sei...Hum!!!, a direita mora o chapéu, a esquerda mora a lebre de março... ah!!tanto faz menina, os dois são malucos disse o gato.

- Mas então tenho eu que viver entre doidos?


março 07, 2008

Foi tão distraído...


Sim, na maioria das vezes é difícil de enteder o que das minhas cordas vocais sai. Não que eu emita diferentes sons dos que você está acostumado a ouvir, o problema não é esse. É que na luta de tentar me dizer, de tentar por pra fora aquilo que dentro mesmo do meu cerebro foi processado, boa parte se perde. E não por ter sido concebida sem o poder de fazer síntese. É algo que foge ao controle. E nada mais é do jeito que deveria ser, as palavras são antes, sombras daquilo que queria te dizer, do amor que eu queria vomitar de forma doce em cima de você.
E, ficamos daqui você, e eu de lá, a ter as palavras entupidas de calorias, quase a provocar uma diabets em nossos organismo. Falta.

E agora penso em você que disponibiliza um pouco do seu tempo para ler-me. Agradeço-te, pois só assim, só sabendo que estou a comunicar-me(ou pelo menos tentando) é que alivia-se um pouco o peso do fardo do mundo não abraçado, não tido por completo. E uma flor morre ali, pra quem sabe em outros tempos renascer mais bonita.
E beleza, beleza, beleza. Como és belo esse serenar. Essa confusão pairando no ar. Sentimentos que dificilmente se extiguirão, pois eles estão em cada gota pequenina e translúcida de qualquer arco-íris que vier a existir em seus olhos, olhos meus também, que fazem sombra na íris.

E te perguntam: - Como estás? E você responde que a dor não entristece, o que dói é a aflição de não ter pra onde ir. Pobre vida a dos poetas, a melhor das vidas. O apreço pela dor, a tendencia para a solidão. Beleza plena. Estética que me enlouquece e me enche de vida.

Respondo-te: - Nada foi por acaso. Tudo com a mais intensa intenção. Pode mudar o que preciso for, pode mexer no que tiver que ser por qualquer magia. Mas importo-me se for po mera diversão! E isso é um caítulo a parte. Importar-me-ei com qualquer coisa que se atreva ao seu respeito dizer, e perecerei do mais esdrúxulo ciúme, aquele que se sente e nada se pode fazer. Afinal, longe do meu alcance estarás, e as uvas em cachos não mais me pertencerão.


"É como se a gente presentisse
Tudo que o amor não disse
Diz agora essa afflição
E ficou o cheiro pelo ar
Ficou o medo de ficar
Vazio demais meu coração"
*

fevereiro 27, 2008

Pois é, elas por aqui sempre...

É, ando chorando pelos cantos, desesperada por olhar para os lados e ver as pessoas se fazendo mal... "Ame o seu semelhante", mas onde estão os meus semelhantes? Graças a Deus os que aparecem na minha frente são imediatamente identificados e mantidos bem protegidos debaixo das minhas frágeis asas. E tudo bem, não quero que ninguém mude, até por que já estou cansada da fama de metida, de subversiva. Já que não há muita coisa pra fazer, o melhor é aproveitar os meus sentidos. Aproveitar a imensa gama de informações que eles me fornecem todos os dias, dia após dia. Por que no final, são só essas sensações que eu levarei pra onde quer que eu vá.
Tempo passa, tempo voa e eu aqui rolando nessa grama que é a vida. Armazenando cada cor diferente de pequenas asas de borboleta que vejo, coletando delicadas flores, mascando chicletes com recheio que pintam a língua de azul. E o mais importante de tudo: pagando o preço por viver assim.
Sentindo cada lâmina afiada das suas palavras rasgando minha pele, cada desdenho, cada inseto esmagado pela ira e pela fúria de organismos que já não conseguem aporveitar ou se quer presenciar a beleza que grita por toda parte. Entretanto, eu pago o preço. FAzer o que?Rs
Vou ficar aqui me contorcendo de tanto rir com todas essas borboletas em meu estômago. Rolar na grama, escorregar na lona...e no outro dia cuidar dos machucados =D

"Butterflies are all having fun
You know what I mean
Sleep in peace When the day is done
And this old world is new world
and a bold world for me ...

And I'm feeling good "

fevereiro 01, 2008

Gotinhas translúcidas

E quem diria! Acabou meu Janeiro, chegou o seu Fevereiro. Cheio de cores, perfumes e coreografias. Restou-me a calma observação desse mundo complexo que se estende além da restrita visão que cabe às minhas singelas retinas.
Snto falta do meu arco-íris não visto e da fácil compreensão que isso me levava a ter. As gotinhas jogadas com tanto zelo, os sorrisos, a embriaguez.
As faces coradas, a tensão dos músculos ... ou ouvidos de poesia. Olhamos para o futuro, e como num passe de mágica, num tocar de uma varinha tudo mudou, tudo se configurou de forma outra. Escolhas são feitas todas os dias, e as consequências que nos cabe poucas vezes percebemos...ou quem sabe, poucas vezes lhe dedicamos a atenção que elas merecem.
Morangos, framboesas, maçãs. Vai ver é toda essa sensualidade que me seduz, é toda essa certeza de um riso eterno que me cobre de novos ares...quem sabe?

janeiro 25, 2008

De braços abertos

Virar a página, usar lápis de cores brilhantes, esquecer as mágoas. Seguir em frente, reabrir os olhos que não mais enxergavam o quão poético é o cotidiano, e voltar a ver a mágica que circunda ate mesmo a rotina dos dias todos.
Re-começar, re-aprender, re-viver. Nada mais a respeito de precipícios, e sim de borboletas, framboesas e bolinhas de sabão a colorirem todo o céu.

" Sua sorte é
Que não lhe falta amor
Que não lhe falta amor
De graça ..."