Lá fora está tudo tão cinza. Cai a chuva em forma de gotinhas tristes pela minha face, e junto a isso a pele se arrepia constantemente com os constantes sopros gélidos da natureza.
Aqui dentro, uma mescla de tintas escuras se misturam à baixa aceleração daquele responsável pelo batimento orgânico da melodia da alegria. Aproveito para respirar um pouco do aroma que o Kevin Shields sopra sobre o olfato dos meus ouvidos. E no final, é uma delícia estar aqui pelo Japão, as ruas estão mais bonitas do que nunca, e mesmo estando aqui, perdida, me sinto tão bela quanto a garota que ele cita: bela e triste em umas quatro faces.