dezembro 31, 2008

Another happy day

Saldo? Muito positivo senhor, obrigado. Foram tantos presentes, agonias, lagrimas, e tantos fartos risos, que eu posso, nessa hora mesmo fazer os meus musculos facias retornarem ao passado. Aprendizados muitos, conhecimento e amor. Muito amor, carinah de muito. Amizade e inumeras demonstraçoes de lealdade. Adoro a vida. Amo borboletas. E qualquaer tipo de manifestaçao magica.

dezembro 20, 2008

Auto-sequestro

E ele que afasta qualquer coisa ruim com seu abraço, que me faz esquecer do gande barulho para me deixar apenas a prestar atenção no som ensurdecedor que fazem os seus cilios ao se chocarem com a quantidade gritante de realidade ao nosso redor.
Sentimentos inexplicaveis, sorrisos dos vales de Vallinor...tudo tão real e concreto que, ao menor toque se desfaz em grânulos através dos meus dedos. E o real que vem à tona, os questionamentos de outrora sobre o que aquele sorriso quer ao se mostrar para mim. E não precisa muito pra comecar a viver numa outra atmosfera. Menos densa, mais potável.
E mais uma vez, minha vida louca que se segue, sentindo pulsar pelas veias algo tão intenso e representativo e ao mesmo tempo tão fatidicamente sem registro. E é bom existir sem existir, pois quando eu olho para o lado, eu vejo pessoas existindo apenas aparentemente. E se tu soubesses o que chega ao meus timpanos...se estivesses presente em meuu neurotransmissores epiteliais. Você mesmo não saberia como reagir a "isso".
As vezes dialogo com tanta energia, tanta linguagem, tanta psicodelia, que tranferir isso para o nosso codigo comunicacional é uma coisa que chega a ser surreal. Informações a la double rainbow. Novos signos criados a cada tranferência geográfica.

''— Se eu te libertar agora – perguntou – tu serás minha?

A borboleta fechou e abriu as asas iluminando o frasco com uma luz de todas as cores.

— Já sou tua – disse – e tu já és meu. Sabes? Eu colecciono caçadores de borboletas.

Vladimir regressou a casa alegre como um pássaro. O pai quis saber se ele tinha feito uma boa caçada. O menino mostrou-lhe com orgulho o frasco vazio:

— Muito boa – disse. — Estás a ver? Deixei fugir a borboleta mais bela do mundo.''



dezembro 14, 2008

Ágætis Byrjun

Caminhando. Por aí a segurar firmemente qualquer sombra de magia que encontro pela frente, a me extasiar com as sílfides por aí... E é tão fácil fingir que não se vê, é tão fácil desmerecer quem ainda suspira por ver transformar-se a flor em fada ao beijo de uma borboleta. E tão puro é o ar, tão sereno é aquele olhar para o mundo. Tão deslumbrante é sorrir em mim o mesmo sorriso que eu roubei de Joaozinho e pus em sua face. Mas por um breve momento, um outro vive a minha própria vida.
Um pouco triste saber que muita coisa está perdida, que muita gente ainda vive a realidade como a única possibilidade de existência e de interação com o cosmo. A vontade é de segurar nas mãos, arrastar para ver as super-novas ainda em formação, a poeira cósmica ainda escolhendo quais formatos tomará...
E depois, tudo o que você vê, não é, nem a terça parte da quantidade de braços que o polvo realmente tem - e sorri desmedidamente por tudo, inclusive por ela. E toma um cálice daquela substancia rubra pra aumentar a sensação de triunfo e profere as palavras de outrem:

- O real é tido como aquilo que existe, fora da mente. Ou dentro dela também. A ilusão, a imaginação, embora não esteja expressa na realidade tangível extra-mentis, existe ontologicamente , onticamente. Ou seja: intra-mentis. E é portanto real, embora possa ser ou não ilusória. A ilusão quando existente, é real e verdadeira em si mesma. Ela não nega sua natureza. Ela diz sim a si mesma.

Engraçado ouvir na grande tela ela dizer que está tão feliz, que poderia até criar um novo ser. engraçado ela repetir as mesmas palavras dele. E surpreendente é, estar nesse mesmo mundo e conseguir dialogar(será essa a palavra) com tanta violência. Essa é a palavra, violência. Mas não se preocupe, pouca coisa tenho de suave.
E por favor não esquece - "Deixa o copo encher até a borda, que o que eu quero mesmo é um dia de sol e um copo d'água".

dezembro 07, 2008

Isso não é uma cantada...


Positividade. Amor, esperança, dor. Compreensão, irmandade, conversão. Vinhos, tequilas, morangos. Aldeia, mar, rio e sol. Sons e comidas e sonhos. Crimes, segredos, confissão. E abraços e quedas e caracóis. Sandálias quebradas, trio elétrico, brosandi. E chuva, consolo, transmutação. Colo, afago e carinho e absinto. Dedicação. Morte por ela e proteção.
Todas as palavras que eu quero e preciso ouvir. Companhia das melhores. E sonhos compartilhados e com certeza bem realizzados.