agosto 31, 2008

Parte boa dos cansados dias

Às vezes a ciência de tudo, consta em esperar um pouquinho. Um pensamento esfriar, um sentimento enfim "re-brotar", a situação correta, finalmente esbarrar na frente dos nossos olhos, de uma maneira tal que a reconheçamos.
Saber entender cada pausa, cada pedido, cada mãozinha delicada tocar na outra... Simplificar, viver e aproveitar, os momentos os quais eu tenho a sua face a sorrir apenas para as minhas pupilas. E me embriagar, quanto tempo me for possível com o seu cálido hálito.

" - Isso não é um cachorro! - É uma fada disfarçada de cachorro...
- Dever ser mesmo...rs "

Dias, dias e dias. Que venham! =)

agosto 26, 2008

Bolinha translúcida

É, é o amor que finalmente cerrou os cinco dedos de sua mão. Umas palavrinhas sem nexo, uns agarrões contidos, uma tal de frieza óptica...rs
Acho que enfim, a aclamada solução, seria talvez a ida a Marte. Uma nova atmosfera pra podermos começar do zero a construção das nossas relações. Aqui, pra variar só nos rodeia a guerra. Um mal humor diário, um sorriso amarelo a deformar dia depois de dias aquelas nossas belíssimas faces.
Passa tempo, tempo passa. Continua caindo Alice, não para.

P.s: coração ainda a pulsar =)

agosto 21, 2008

...²


Eu só, a esperar o dia o qual eu finalmente possa por minha bela máscara mágica de carnaval- eterno, para ao seu lado sentir todas as loucas serpetinas a nos tocarem...Perecer no calor febril de nossa existência única...
Entender o por que, tender a permancer, coletar estrelas só para em seguida libertá-las.
Só você para não perceber quantos livros existem de "poemas-a-você-mesmo".
E se isso é uma daquelas declarações patéticas que há tempos não se vêem?
Sim.
Um pouco moderninha, mas ainda assim provida de muita veracidade.
Pode ser caracterizada como uma.

E ainda assim, por que ainda não? =/

[Quando me vi tendo de viver comigo apenas
E com o mundo
Você me veio como um sonho bom

E me assustei
"Não sou perfeito"... ]


agosto 02, 2008

"Cair no abismo dançando"

É muito bonito acompanhar meu querido filósofo nas formulações de seus pensamentos. Ler, entender, e por fim, por em reflexão o axioma de seu raciocínio. Ver como em alguns casos, as mentes nunca descansam, nunca deixam de tentar produzir valores. O dificil é desvencilhar todo esse emaranhado de coisas daquele momento histórico.
Hoje, começo a perceber que o "torna-te quem tu és" é um dos pensamentos mais tristes que se pode existir. Uma coisa que deprime, constatando que temos que "aprender" a nos tornamos nós mesmo, pois tudo que somos, o que vemos e aprendemos são repetições, idas e vindas ao mesmo museu interminável de coisas que julgamos ser "bacanas". E como poder apostar no amor, ou naquela pessoa que você é tão afeicoada, se aquele mesmo coração se move sobre as roldanas desse mesmo sistema de "escambo"? E compra e vende e troca... interminavelmente. E a produção de valores fica esquizofrênica, uma vez que, como é que vamos criar valores se nem ao menos sabemos para onde estamos indo? Ou quem somo, de onde viemos?
Não caia nesse abismo como uma pedra absorta. Baile, dance. Faça dessa queda algo prazeroso. E não me faça cair pela face esse solvente escarificador, não me moleste com essa medida errônea de tempo... me deixe e se deixe machucar pela foice doentia do amor. Deixe sangrar, deixe agonizar esse sentimento que não se mostra todo dia.
Deixe que eu segure sua mão, não permita que ela recue.