abril 18, 2012

Calma, Jade, azul

E no final das contas, a felicidade vivida pelas pessoas, em frascos, vasilhas, vasilhames, não são nem de longe "reais". Ela só se torna real quando esses líquidos encarcerados são dissolvidos nas águas dos oceanos, contaminando imensas porções de terra com o seu riso alegre de verde de algodão doce de menta de domingo de parque de diversões.

abril 17, 2012

As asas, as canetas, as letras e os rosas de celulares sem tecnologia

Depois de encontrar-me com As ondas, de Virginia Woolf, parece que ato da escrita se re-novou, se re-criou dentro de mim. Mais um modo parece fundir-se aqui dentro, um jeito outro, novo, mas nem tão jovem assim. E todas as coisas parecem ter recebido complexas camadas de informações extra, as quais eu ainda não tinha olfato para sentir. E é tão massiva e quente a identificação que aconteceu, algumas vezes parece até que os personagens estão dialogando comigo, ou, em algum momento, me pergunto se não tinha escrito algum trecho ( não, não que eu possua uma rede tão vasta de significações e significados como ela, mas talvez, as mentes inquietas cheguem num lugar comum). E assim, as caminhadas, as subidas nos ônibus cheios aqui na cidade de Camaçari, têm sido menos exaustivas do que normalmente são.

"No último natal, um homem afogou-se, sentado sozinho em sua carroça..."