dezembro 16, 2013

Vicent


A sensação de reconhecer algo que eu gosto só no olhar, me enche o coração de boas sensações. Pena é não conseguir transferir emoções na mesma proporção que com a qual elas me chegam. O sol dourado de dezembro revela tantas formas e cores antes não vistas. Os olhos parecem espalhar-se pela estrada das novas imagens, da nova vida que se revela a cada nascer do dia. Esperança transborda. Bondade, benigtude. A alegria parece ter cansado de ficar longe dos dedos das minhas mãos, e resolveu sair e me levar para tomar um sorvete numa tarde despretensiosa. 
Ufa! já consigo ouvir determinados timbres vocais através dos aparelhos de telefonia móvel sem me emocionar tanto. Os quilos de sal de rocha que produzi ainda estão para serem vendidos!
O verão chegou  para me fazer lembrar do doce da vida. Milharais, campos de trigo, tudo bem carregado de significados. As memórias são lindas e a vida se encaminhou para lugares exóticos e deliciosos. Ainda bem.