junho 01, 2007


Sabor vermelho, som de Fragaria , cheiro de vitamina C. E para os olhos, sete diferentes cromossomos comuns a eles todos. Sou eu que neste momento estou a saboreá-lo, ou ele que está me possuindo? Como posso eu, falar entre dentes de chumbo que cá reside a força maior? O que me faz tão imenso assim?
Por que, que ao invés de sorrir loucamente pelos quatro cantos dos meus sentidos tenho que me agarrar à certeza de que um dia serei melhor? Qual a necessidade de classificar este amor como mais esquelético que aquele outro? Por que tenho eu que crer que outros bons momentos surgirão bem debaixo dos meus cansados pés? Estás a rir-te de que? Dos meus quês, por quês, por quê? Se eles são juntos ou separados isso já não importa, não preciso da certeza de suas estruturas para soprá-las para bem longe!
Você é bem mais feliz. Chegamos a essa conclusão. Mas do que adianta tanta felicidade se não podes ao menos por os olhos para mirar as outras realidades? Quão imensas são as suas verdades... E nessa mesma imensidão o que vejo, é toda a sua magia a evaporar-se. Sim, ir para bem longe, pois a tua mão já não cabe mais na luva dela. São muitos os panos - quentes que utilizas ao atravessar a rua.

É tão dolorido me deparar com isso... Você pode tudo. Solta a perna da flor pra que ela possa voar. Coreografar nos céus das realidades mútuas, das verdades simultâneas. Pois, infelizmente você não pode ser o portador dessa miragem chamada verdade: tu não estas em seu próprio predicado.