dezembro 16, 2013

Vicent


A sensação de reconhecer algo que eu gosto só no olhar, me enche o coração de boas sensações. Pena é não conseguir transferir emoções na mesma proporção que com a qual elas me chegam. O sol dourado de dezembro revela tantas formas e cores antes não vistas. Os olhos parecem espalhar-se pela estrada das novas imagens, da nova vida que se revela a cada nascer do dia. Esperança transborda. Bondade, benigtude. A alegria parece ter cansado de ficar longe dos dedos das minhas mãos, e resolveu sair e me levar para tomar um sorvete numa tarde despretensiosa. 
Ufa! já consigo ouvir determinados timbres vocais através dos aparelhos de telefonia móvel sem me emocionar tanto. Os quilos de sal de rocha que produzi ainda estão para serem vendidos!
O verão chegou  para me fazer lembrar do doce da vida. Milharais, campos de trigo, tudo bem carregado de significados. As memórias são lindas e a vida se encaminhou para lugares exóticos e deliciosos. Ainda bem.

3 comentários:

Anônimo disse...

Bom mesmo é saber que o coração não para de bater dentro da alma. Sim, você sabe. E ensina a cada post: A alma tem coração! E É este que não podemos nos dar ao luxo de deixar parar de bater.
O que sobra depois da pancada da onda sobre a rocha? Você consegue ver algo? Eu só vejo a espuma cansada, nocauteada se esvaindo. Tavez seja esse o propósito dela, talvez assim ela se sinta bem? Após? Apenas após "a pancada"? Antes é ansiedade. Durante é dor. Mas após... Que delícia! Essa catarse espaço-temporal perdura como nunca antes sentida, e talvez por isso ela seja única. Você transpira poesia, sua mente está sempre lubrificada, encharcada de "re-significações". Mas tenho certeza que você consegue ver mais. Bem mais, você consegue transpor o alcance da própria visão, o encharcamento poético do seu poder de criação vaza pelas bordas do protetor diário com cheiro de pitanga-tangerina. Não parará nunca de pulsar. O pinguim, o golfinho, o coração da alma.

Willian disse...

Olá, parabéns pelo blog. Gostei muito do que vi por aqui.

Anônimo disse...

sigamos nos recolocando nos braços do mundo.