abril 17, 2012

As asas, as canetas, as letras e os rosas de celulares sem tecnologia

Depois de encontrar-me com As ondas, de Virginia Woolf, parece que ato da escrita se re-novou, se re-criou dentro de mim. Mais um modo parece fundir-se aqui dentro, um jeito outro, novo, mas nem tão jovem assim. E todas as coisas parecem ter recebido complexas camadas de informações extra, as quais eu ainda não tinha olfato para sentir. E é tão massiva e quente a identificação que aconteceu, algumas vezes parece até que os personagens estão dialogando comigo, ou, em algum momento, me pergunto se não tinha escrito algum trecho ( não, não que eu possua uma rede tão vasta de significações e significados como ela, mas talvez, as mentes inquietas cheguem num lugar comum). E assim, as caminhadas, as subidas nos ônibus cheios aqui na cidade de Camaçari, têm sido menos exaustivas do que normalmente são.

"No último natal, um homem afogou-se, sentado sozinho em sua carroça..."

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