novembro 06, 2008

Quatro lustros e um quadriênio

Estou andando por aí a medir o meu pobre tempo através do balançar das penas do meu adorado filtro. Pedaço mágico que ajuda a elevar-me. Ou talvez aquele que leva a transcedência. E esse andar, esse girar dos ponteiros é tão relativo: ora passa tão rapidamente, como o soprar frenético dos ventos alísios, ora tão sereno, com tão sublime calmaria. Me fornece assim, oportunidade de apreciá-lo, e tambem de sentir o seu toque a acarariar a minha juventude...e anuncia os bons acontecimentos.
Tempo. Essa é a palavra. Essa é uma das questões. Essa questão foi a de hoje. E hoje o tempo acabou. O tempo gritou. Os palitinhos completaram 360 graus, e junto com isso, no meio daquela multidão, eu te olhei e não me reconheci naqueles olhos "meus".
''Jogue seus cabelos no vento
Não olhe pra trás
Ouça o barulhinho que o tempo
No seu peito faz
Faça sua dor dançar..."

4 comentários:

Anônimo disse...

gosto do tempo
gosto de como ele escorre
gosto do modo como ele age
gosto de saber que posso doma-lo
doma-lo o suficientemente bem
tão bem que posso faze-lo rodar ao meu favor.

gosto do tempo
há quem não goste
gosto do tempo
há quem prefira a fuga

gosto do tempo
gosto de como ele vive
gosto do modo como ele atua
gosto de saber que ele é meu
meu o suficiente para eu ser teu
ser teu tão bem que posso faze-lo sumir ao meu favor.

gosto do tempo
há quem não saiba
gosto do tempo
e faço dele a minha fuga

Livia Queiroz disse...

Tempo tempo tempo... Porque adoramos falar dele?
O poder mágico q ele tem nos fascina!!!

Escrevi um trechinho hj falado sobre ELE rsrs coincidência??

"O tempo...
O tempo tá passando e recolorindo as minhas mais novas "vontades":
Vontade de ver
Vontade de ficar só
Vontade de não fazer nada
Vontade de fazer um monte de coisa
Vontade de querer o novo..."

Depois passa lá e confere na íntegra
no post novo

bjaummmmmmmmm

Simone disse...

A gente sempre se perde no tempo quando não temos sonhos que nos guie através dele. E isso é tão normal...
mas tem um antídoto:

"Ouça o barulhinho que o tempo
No seu peito faz
Faça sua dor dançar..."

Beijos, adorei!

Pedro Carvalho disse...

Esses "pesados círculos de chumbo" - irritantemente circulares, titulares de todo porvir, de todo passado, de todo todo, de todo tudo. Esse movimento que é tão próprio de cada um, regular, irregular...