julho 10, 2011

Ný batterí ou sobre as pilhas novas inseridas

Ainda bem que já não somos os mesmos. Coisas, acontecimentos. As estrelas desceram, escorreram pela face e se transformaram em vida. Assim, à noite, elas já não se materializam em gotinhas salgadas, já não remetem à uma saudade doentia, ou quem sabe àquela simples dependência. Gosto da sensanção de energia novo. Gosto de ver seus olhos florirem. Gosto da noite e das estruturas transparentes aquosas que bailam de cima para baixo sobre a sua pele - minha.


Estou nadando muito. Sempre e por quase todos os lados. Mesmo sem saber como faço para nadar. Estou indo, sentindo cada brisa colorir a minha alma. E são tantas as cores que o mundo imprime em mim... espero que lá do outro lado, onde a língua é mais confusa, a mesma alegria invada de vez e por vez tambem o seu coração.






*Imagem gentilmente roubada do artista Bruno Nunes






5 comentários:

Matafuego.rs disse...

A vibração que partiu pelo oceano feito expedição ao seu encontro cósmico,me lembro bem... o comandante do barquinho persistente era um jovem rapaz que tinha como bússula a Lua

A expedição do comandante seguiu mar adentro e em meio as incertezas do caminho e das magias do mar, as velas já não seguiam unicamente as ondas

Uma voz se somava, na intensidade e significado doce de ONDINE, essa voz que também era pensamento conseguia guiar energia e por vezes direcionava a Lua, agora então nossa bússola

No amanhecer azul as estrelas se somaram ana imensidao azul e se fundiram em dois corações pulsantes que ali gritaram de felicidade e hoje se encontram cultivando e colhendo semelhante dadiva

Que as cores alegres possam dançar com o mar
Que as estrelas J e suas irmãs possam testemunhar a imensa gratidão
Que o Universo continue sendo essa dadiva que toca a alma e se fixa em nobre sentimentos

Nobres sentimentos ousados desses dois, pois querem se juntar às estrelas e artes da vida, para saudar à humanidade a felicidade de um sonho real a cada amanhecer, na expedição inesgotável que dividimos em um mesmo barco, agora maiorzinho,de bem com a vida,com livros e com mandalas e cores festivas.rs


O "rapazinho" tem aulas com a "Luz" e aprende até a sambar a alegria e compreende a cada dia o que é "enaltecer a passagem estelar pela Terra!"rs



\O/\o/

Unknown disse...

Que lindo. Adorei
Visite meu blog: loucuras no divã (eu faço psicologia)

Petros.17 disse...

Ola, gostei muito do teu blogue, acho interessante este tipo de cronicas que contam um historia e nos dão uma lição de vida.

Eu actualmente possuo um blogue do género deste, com generalidades, mas encontrasse parado devido á falta de tempo, no entanto tenho outro, a qual gostaria de obter a tua opinião.

http://tenta-naorir.blogspot.com/

Sunshine disse...

As vezes me ponho a pensar o que terá fragmentado a irmandade. Reflito, não durmo - durmir tem sido cada dia mais sofrido. Reflito de novo, não durmo (de novo)- o que me da mais tempo pra pensar. Existem hipóteses. A mais forte delas: a tentativa de moldar o outro a sua própria forma. São diferentes, o mundo é.Antes as impressões se completavam. Agora elas ficam ali paradas no tempo entre o ser e o ter, o ter e o ser e/ou o não ser.

Tangerine disse...

Nas minhas leituras achei uma coisa que pode talvez nos dar alguma explicação em relaçao a isso: "A nossa moderna astromia admite que o Universo é um revezamento de implosão e explosão, um processo de contração atômica e expansão cósmica."
Saudades.