outubro 31, 2007

O amor que não se compra no mercado

Meus olhos, dois, às vezes mais que isso tem se perdido na beleza das coisas....tão pequeninas, tão frágeis. São borboletas se alimentando, tão mágicas. Energias azuis tão singelas, que tocam a face como flor. É o sol tão imenso, que de tanta grandeza, cabe mesmo dentro pois de mãos tão humanas, pequeninas, delicadas. Que teria feito eu, de grandioso a esse ponto pra tudo isso merecer?
Eu mesma ainda não sei o que aconteceu, só que de tudo tenho aproveitado, reconhecido meus amigos nas multidões atrapalhadas, os tenho amado, e amado. Amado com todo o furor de uma só vida, com a alma desvairada, a percorrer todos os cantos, absorvendo toda e qualquer forma de beleza. E me sentido feliz, tão feliz. E às vezes tão triste com tanta felicidade... pois meus olhos vêem tantos chorando, com suas alminhas machucadas. Então eu me jogo, eu mesma pelos ares, misturo-me às ondas de rádios, numa tentativa de acariciar enfim os corações necessitados, tão cansados... humanizá-los quiçá... pois não aguento vê-los chorar.
Endorfina, noradrenalina, dopamina! Sim, é assim que eu quero ver a todos que amo, e também os que não amo, afinal, é tudo mesmo um grande ir e vir de energias.
Ah! um muito obrigado à vida, por ter feito de mim o que eu sou. Por ter me coroado com seres humanos tão imensamente especiais, com os quais eu converso sem nem mesmo uma palavra dizer, os quais eu vejo mesmo quando não encontro.

Um comentário:

Libélula disse...

Eu também agradeço sempre esses bons sentimentos que me rodeiam!
Obrigada por me tornar mais doce, e obrigada por andar de mãos dadas comigo emanando esse tal do amor!

Beijo na pontinha do nariz!