Dias correm desesperados pra chegarem num lugar desconhecido-obscuro. Arrastanto quem quer que em sua frente esteja, possuindo a tendência de ser levado. Difícil resistir à toda essa sensualidade: os minutos passando e as promessas de estar-se em contato com o divino.
Falar não é sentir. Portanto agradeço a humildade inerente ao seu timbre vocal. O veludo de suas palavras não impede o ataque fulminante de espinhos que a minha pele sofre[rá]. E mais uma vez o corpo permanece estendido, perdido na tentativa de re[construir] uma realidade perdida, e tão distante quanto a era glacial. Sim...é gélida a formatação que o louco girar dos ponteiros configurou. E a matéria de tão vã, não sabe se permanece estática ou em alucinação constante. Quem sabe inventar uma criativa rotina de ilusões, deslumbramento sem objeto, coisa pesada....olhos negros, alma vagando...algo assim brutal pra que o cair dos grãos de areia seja mais suave. Até para produzir cintilantes alucinações, daquelas que voam num soprar manso, é preciso que se possua um pouco de ar. Senão elas não permanecem, não abrangem os metros quadrados pretendidos....
É, isso tudo é mesmo pra denunciar a malvadeza dos dias. E quão malvado pode ser o correr deles, atropelando coisas, jogando inseticida nos besouros mais lindos. Tapa os ouvidos, a melodia não mais alcança aqueles timpanos 'recém-deixados-de-ser-amados'... e no fim o que sobra é só mesmo uma molécula de oxigênio, uma apenas, oito protons e os mesmos eletróns...apenas uma pra tentar encher dois gigantes pulmões. Ou quem sabe deixá-la ir, e permanecer imersa no grande mar de alucinações... nadando, comendo corais. 'Permanecer aqui tentando tomar um demorado banho com um copo de água quente'*.
Falar não é sentir. Portanto agradeço a humildade inerente ao seu timbre vocal. O veludo de suas palavras não impede o ataque fulminante de espinhos que a minha pele sofre[rá]. E mais uma vez o corpo permanece estendido, perdido na tentativa de re[construir] uma realidade perdida, e tão distante quanto a era glacial. Sim...é gélida a formatação que o louco girar dos ponteiros configurou. E a matéria de tão vã, não sabe se permanece estática ou em alucinação constante. Quem sabe inventar uma criativa rotina de ilusões, deslumbramento sem objeto, coisa pesada....olhos negros, alma vagando...algo assim brutal pra que o cair dos grãos de areia seja mais suave. Até para produzir cintilantes alucinações, daquelas que voam num soprar manso, é preciso que se possua um pouco de ar. Senão elas não permanecem, não abrangem os metros quadrados pretendidos....
É, isso tudo é mesmo pra denunciar a malvadeza dos dias. E quão malvado pode ser o correr deles, atropelando coisas, jogando inseticida nos besouros mais lindos. Tapa os ouvidos, a melodia não mais alcança aqueles timpanos 'recém-deixados-de-ser-amados'... e no fim o que sobra é só mesmo uma molécula de oxigênio, uma apenas, oito protons e os mesmos eletróns...apenas uma pra tentar encher dois gigantes pulmões. Ou quem sabe deixá-la ir, e permanecer imersa no grande mar de alucinações... nadando, comendo corais. 'Permanecer aqui tentando tomar um demorado banho com um copo de água quente'*.
*Obrigado pelos direitos delícia!
2 comentários:
salve lucena! com seus textos com uma profundidade que me impressiona, parece que a qualquer momento aquelas palavras vão tomar corpo e alçar vôo, retornando ao mundo de quem as escreveu.. ...de uma sutileza... e tão delicadas qt uma música de cibelle..
...no dia q eu chegar um dia a algo próximo tow feliz..
Quem dera eu fosse mesmo isso tudo Halisson ^^
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