
Como classificar esse sofrimento? Como conhecer as dores todas, e saber assim em qual hall a minha se encaixa? Seria egoísta afundar eu e a minha dor irremediável? Talvez melhor seja permanecer aqui dentro da minha bela concha, onde me é concedida a possibilidade de respirar um ar pouco contaminado, onde posso olhar de dentro mesmo da minha casa a imensidão do mar, os tons laranjas do pôr-do-sol... me embriagar de azul, azul doce, azul de esperança...e te proteger. Não deixar que as mazelas do mundo lhe toquem...te preservar e te reproduzir em quantos grãos de areia eu puder. E depois contar que vivi, que vi e senti em seus fios de cabelo o que de mais bonito existe nesse lugar que nos colocaram...
Basta a mim você e o tudo que carregas consigo. Basta uma concha e uma ave pra nos elevar, e levar-nos pra bem longe, onde os nossos corações possam correr o quanto quiserem, sem medo de machucarem os pés nos terrenos inóspitos.
E depois reconhcer nas maõs pequeninas daquele ser, a mesma delicadeza que encantou meus olhos mesmo antes que a minhã vã consciência me avisasse...
A junção de nós dois existindo, respirando, apontando para ps peixinhos coloridos. Anoitecer, e os mesmo dedinhos mostrarem o presente que lhe demos: as estrelinhas brilhantes, que mais parecem os seus olhinhos felizes resplandescendo no céu...
"I wil..."