
No fim, era assim que queria estar: perdida em sua acepção. Uma forma talvez de entender essa complexidade vil.
Estive vermelha, quente, laranja...e dessa combinanação de energias eis o resultado: nossas fagulhas ecoaram pelo céu como se novas estrelas recém-nascidas fossem. Vês a capacidade que temos? Nossas estrelas estão tão proximas, que até fricciono veementemente esses olhos, os mesmos que se embebeceram ao tocarem sua alma. São reais...azuis. Estão aqui. Aonde? Logo aqui sobre a sua cabeça. Acende a lampada. Não as vejo mais. Apaga a lampada. Lá elas estão. Caem sobre nós... e a vida segue mágica como uma janela pintada por Matisse.
Fear and Love - Morcheeba